A Polícia Federal abriu Inquérito para investigar a atual Gestão do Conselho Regional de Enfermagem do Maranhão.
A principal investigada no momento é a Conselheira Kelly Inaiane Nalva dos Santos Dias, no processo criminal 0843017-60.2024.8.10.0001 que tramita na segunda vara federal criminal da sessão judiciária do Maranhão.
Kelly Inaiane já foi afastada duas vezes do cargo pela Justiça Federal, atualmente está sob liminar e pode ser afastada novamente a qualquer momento em face dos escândalos em relação às certidões apresentadas por ela no processo eleitoral de 2023, as duas certidões, tanto a cível quanto a criminal de Kelly Inaiane Nalva dos Santos Dias não foram emitidas pela Justiça Federal, assim como a certidão da Justiça Estadual, de acordo com o Corregedor Geral da Justiça, não foi emitida pela Justiça Estadual do Maranhão.
O caso é tão grave que o Ministério Público Federal emitiu parecer solicitando providências à Polícia Federal, a qual imediatamente tomou todas as providências cabíveis, e seguem as diligências e inquéritos na Polícia Federal.
Mediante tantos fatos gravíssimos, a Justiça Federal afastou o ex-presidente do COREN-MA, José Carlos Costa Araujo Junior, a ex-conselheira Beatriz Almeida e o ex- conselheiro Manoel Daniel, de Caxias, todos por terem apresentado certidões que não passaram pela justiça.
Além disso, tramitam outras investigações e denúncias como os casos de assédio moral, sexual que várias mulheres relataram ter sofrido dentro do COREN-MA, os casos de conselheiros que estavam recebendo salários com o dinheiro das anuidades, o que é ilegal, pois o cargo é honorífico, ele só poderia receber as diárias e jetons que já vinha recebendo, e outras denúncias.
O processo na justiça federal segue, com a confirmação do TRF1 que as 36 certidões federais apresentadas pelos integrantes da chapa 2, nenhuma foram emitidas pela Justiça Federal, o caso alcançou proporções de escândalo inédito, somente assemelhado à Operação que eclodiu na prisão de Gilberto Linhares, ex-presidente do Conselho Federal de Enfermagem, tornando completamente inviável a permanência dos demais conselheiros que ainda não foram afastados, mediante a evidência das provas acostadas nos autos, emitidas pelo TRF1.
Agora, mediante a situação insustentável em que se encontra a gestão do COREN-MA, sem as mínimas condições éticas, conduzidos aos cargos, todos com certidões que não foram emitidas pela justiça, o Conselho Regional de Enfermagem está sob expectativa de mudança, a qual será determinada pela Justiça Federal, que poderá determinar novas eleições, intervenção do COFEN até realizar novas eleições ou outra medida que julgar legal, ética e moral, a fim de sanear a grave situação ocasionada pelo PAD 2023, com 48 certidões, todas falsificadas.
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