De acordo com o site covid.gov.br até 16 de junho de 2020 o número de mortes por coronavírus no Brasil já chega a 45.241 e o número de casos confirmados acumulado foi de 923.189.
De acordo com o G1, em matéria do dia 12 de junho de 2020, o Ministério da Saúde já havia registrado 169 profissionais de saúde morreram pela COVID19. O documento ainda revela que 83.118 testes feitos por pessoas desse grupo detectaram a doença. No total, os profissionais de saúde fizeram 432.668 testes durante a pandemia. O documento foi divulgado nesta sexta-feira (12).
O número de enfermeiros mortos foi o maior, 42 de 169 mortes, representando 25%. Em seguida, os médicos registram o segundo maior número de mortes pela doença: 18 de 169,(11%. Não foi informada a profissão de 88 dos 169 mortos.
Esse número pode ser maior, como vem apontando pesquisas, alguns estudos mostram que o número de contaminados com a doença pode ser 11 vezes maior, uma vez que não há testes disponíveis para grande parte da população.
Os profissionais de enfermagem são os que sofrem a maior exposição e a maior sobrecarga de trabalho, uma vez que são os que ficam 24 horas ao lado do paciente, e o grande número de profissionais afastados por contaminação com a doença, o número de profissionais mortos e o número de afastamentos por co-morbidade terminam sobrecarregando aqueles que ficam na asisstência,
Em alguns estados os profissionais de enfermagem tem sido massacrados nesse período da pandemia, além de todos os agravantes que sofrem com a situação, muitos gestores públicos aprofundaram o sofrimento com atrasos de salários, falta ou insuficiência de Equipamentos de Proteção Individual e aumento da jornada de trabalho, o que torna os profissionais mais vulneráveis e menos resistentes, tornando-se a categoria mais afetada socialmente, patologicamente, economicamente e biologicamente pela pandemia do novo coronavírus.
Uma triste realidade esse momento principalmente para os profissionais da área de saúde os enfermeiros técnicos médicos